Cibernautas
não sei o que te fez desistir.
pergunto-me porquê?
foste uma esperança de realidade
num mundo de virtualidade.
tocaste-me. e de duas maneiras, pois
tão depressa me inspiraste como logo me destruíste.
ela – a esperança – ainda existe,
mas moribunda.
tudo o queria era sentir-te.
ter-te,
sem que fosses intangível.
procurava transformar
o efémero no eterno, o virtual no real.
provar que
a eternidade humana, se não é divina,
pode ser infinita.
e assim,
contigo, o meu “teu”
apenas,
viver.
in Geografia e outras Circunstâncias
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